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Disney em Linha__Big Hero 6, Os Novos Heróis

Para um grande fã do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo das décadas pelos estúdios da Walt Disney é deveras complicado colocarmo-nos do outro lado e analisar criticamente um filme de animação do calibre de Big Hero 6. Por outro lado, o facto de se ser amante da Disney também nos aguça o olhar. Porquê? Porque a cada novo filme mais expectativas são criadas em torno dele, havendo, consequentemente, uma maior probabilidade de não serem superadas. Quando assim é, debruçamo-nos sobre o que poderá não ter resultado tão bem. Será que foi o que aconteceu com Big Hero 6?

Pela primeira vez os estúdios da Walt Disney baseiam-se numa banda desenhada da Marvel para dar vida a uma das suas longas-metragens de animação: Big Hero 6 – Os Novos Heróis. Depois do sucesso obtido com Frozen, a Disney decide criar um universo repleto de ação e aventura (com nuances de Iron man à mistura) que prima, uma vez mais, pelo humor e boa disposição.


A história de Big Hero 6 tem lugar em San Fransokyo, uma cidade tão bem concebida que transmite ao espectador uma vontade incessante de fazer parte daquele mundo. San Fransokyo é, como a própria palavra indica, uma fusão de alguns aspetos da arquitectura de São Francisco, na Califórnia com a de Tokyo, no Japão. E é nessa mesma cidade que vive Hiro Hamada, um jovem perito em robótica que é vítima de um golpe do destino quando a Universidade do seu irmão Tadashi é incendiada. A fim de descobrir o mistério por detrás desse incidente, Hiro conta com a ajuda de Baymax, um robô criado pelo seu irmão, e dos irreverentes Gogo Tamago, Wasabi, Honey Lemon e Fred. A acompanhar esta equipa deliciosa surge uma banda sonora muito bem conseguida aliada a cenários de cortar a respiração.


Poderia deter-me a escrever o quanto apreciei a personalidade conferida a cada personagem secundário e como os pequenos detalhes os tornam tão especiais, mas direi apenas que, não retirando qualquer mérito aos outros, Baymax é aquele que torna Big Hero 6 tão cativante. Sempre presente nas voltas e reviravoltas que a história dá, este robô médico, fofo e adorável, protagoniza algumas das cenas mais hilariantes de toda a trama. A sua simplicidade é um doce, proporcionando-nos umas boas gargalhadas e derretendo-nos o coração à medida que a sua relação com Hiro se fortalece e o ajuda a compreender a complexidade emocional humana.


Juntos, Baymax, Hiro e os seus companheiros vão lutar para travar um vilão que, ao contrário do que se verificava nos clássicos da era de 90, é um personagem que deixa um pouco a desejar, seja pelas suas motivações (que parecem ter sido inventadas só porque era preciso que o vilão até fosse «bonzinho»); seja pela sua identidade (admito… fiquei desiludida. Um plot twist a valer era o vilão ser o irmão do Hiro, o Tadashi). Lembram-se da Rainha de Branca de Neve? Recordam-se da madrasta da Cinderela? E quem esqueceu a fada Maléfica de Bela Adormecida? Pois bem, o legado dos vilões (à séria) terminou – pelo menos, por agora. O vilão de Big Hero 6 não é assim tão mau… Mas enquanto tem a máscara colocada é um dos mais badass de sempre!


A qualidade de animação do filme é indiscutível. De facto, a Disney parece superar-se a cada ano que passa. Contudo, as reviravoltas que compõem o enredo aparentam ser um pouco forçadas (basta prestarem atenção a toda a história que foi engendrada em redor do vilão, que afinal não é assim tão vilão como pensávamos). Para além disso, determinadas cenas parecem estender-se demasiado, o que poderá criar alguma ansiedade e aborrecimento, sobretudo no público infantil (ou não tivesse eu ouvido alguns sussurros na sala de cinema: «O filme deve estar quase a acabar.»; «Papá, posso ir à casa-de-banho?» …).

Big Hero 6 não é o tipo de filme a que a Disney nos habituou, porém, continua a ter os ingredientes característicos de uma típica produção dos estúdios que trouxeram o rato Mickey à vida. Numa perspectiva pessoal, com o lançamento da nova longa-metragem dos estúdios que há tantos anos trazem magia ao nosso imaginário vinha alguma expectativa. Big Hero 6 não é uma surpresa (como o foi Up ou Wreck it Ralph), mas ao primar pela originalidade da animação (ao estilo dos super-heróis) este filme não desilude.

Big Hero 6 é uma película para toda a família. Aventura, amizade, boa disposição e um dos personagens mais abraçáveis que já alguma vez foram criados na história dos contos de fadas do universo Disney vão fazer as delícias de todos.


Da vossa Disney fã,

Catarina Gil


P.S.: Acreditem quando vos digo que é muito difícil manter uma criança sentada (e atenta) durante os créditos finais e fazê-la acreditar que no fim vai haver uma surpresa. Mas há! Por isso, disfrutem dos nomes infinitos que os créditos vos oferecem - que também fazem parte do filme - e esperem pelo grand finale.

o que vem a ser isto do fora da linha? 

 

Este é um espaço onde tudo está Fora da Linha.

Esta linha pode ter dois sentidos e múltiplas orientações...

Aqui poderão ver o que sai da linha por não ir ao encontro do que costuma ser normal... algo que é positivo! Bons exemplos de que sair da linha também tem e traz os seus beneficios...

Por lado poderão ver com sair da linha também pode ser negativo,  muitas vezes, muita gente , em muitos locais parece estar desfasado da realidade e não ter a verdadeira noção do que faz e do que diz...  

 na linha para sair: 

 

BREVEMENTE :  SÉRIES EM LINHA - HOUSE OF CARDS 

 

BREVEMENTE :  O FOLHETIM  - EPISÓDIO 1

 

BREVEMENTE:  HARRY POTTER - UMA DÉCADA DE SONHOS

 

BREVEMENTE:  A LINHA DE PARTIDA 

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